segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Quanto custa?

O custo de armazenamento de informação em 1990 era de U$ 10 mil por GB. Em 2000, este custo caiu para U$ 10. E, em 2010, custa apenas U$ 0,10 para armazenar a mesma quantidade de informação. Vejam bem: em 20 anos, o custo de um recurso essencial para a indústria da mídia caiu de 10 mil para 10  centavos.
Já o custo de transmissão de informação: em 2005, um link que transmite 10 Gb por segundo custava U$ 120 mil por mês. Hoje, transmitir a mesma quantidade de dados custa 6 vezes menos: U$ 20 mil. Sente o drama: em apenas 5 anos, 6 vezes menos. Na crise do petróleo, em 5 anos o barril passou a custar 6 vezes mais e por conta disso tinha nego se matando. Sentimos muito as variações para mais (ou “mudanças pra pior”), mas as variações para menos (ou “mudanças pra melhor”) são igualmente revolucionárias (e muitas vezes ignoradas).
O custo de acesso a ferramentas de produção de informação também caiu vertiginosamente. É só olhar a quantidade de peões usando celulares com câmeras nos estádios. Mas, pra seguir o mesmo padrão comparativo, o preço de um bom computador em 1995 era U$ 2500. Hoje, dá para comprar um bom computador por U$ 600. Ou U$ 250 se não tiver preconceito com os netbooks.
Se você vira para qualquer indústria séria como a de minério, petróleo, energia, automóveis, bebidas ou qualquer coisa mais tangível e fala que as ferramentas básicas para o seu funcionamento podem sofrer o mesmo impacto, com certeza vai ver gente muito mais preocupada do que meia a meia dúzia de gerentes de produto que comparecem nas palestras de “evangelistas” ensinando como o Twitter vai revolucionar o seu negócio. Mas o setor de mídia nem tem uma participação importante na economia mesmo, né? Produz brincadeira. Não vem crescendo a ritmos acelerados e não emprega ninguém.
Mas voltando: o barateamento das ferramentas essenciais da indústria de mídia obviamente favorece a sua disseminação. Ou democratização. Ou, melhor ainda, a sua socialização. E aí, sem medo de soar marxista, afirmo: estamos presenciando a socialização dos meios de produção de mídia.  O povo, senhor dos meios de capital necessários para produzir mídia. Pois é, esta é a tal “mídia social”.
Se estivéssemos olhando uma série histórica de dados mostrando o barateamento dos meios de produção de cerveja a preços tão ridículos a ponto de tornar possível a sua democratização, estaríamos discutindo a “cerveja social”.  Ou se houvesse indícios de que uma turbina eólica de geração de energia elétrica, que hoje custa U$ 10 mil, custará U$ 0,10 daqui a 20 anos, poderíamos começar a  divagar sobre o mundo da “energia social”. Será que a Shell, General Eletric ou Furnas estariam preocupadas com isso? Ou elas estariam pensando: “desde que o mundo é mundo, eles compram energia da gente. Não é agora, que podem produzir a sua própria energia, que vão deixar de comprar”.
Pois este é o raciocínio da indústria da mídia. “Nós temos qualidade, o povo adora o que produzimos, idolatra nossas estrelas”… Acontece que, enquanto os meios de produção não nos pertenciam, as “suas estrelas” e a sua decisão do que é “qualidade”, eram soberanas. Não resta a menor dúvida que, em se tratando de conteúdo, a qualidade da “mídia burguesa” nunca será capaz de competir com a quantidade, diversidade e relevância da “mídia do povo”. Ou melhor, da “mídia social”.
Para quem ainda sonha em viver de compra ou venda de mídia (alô agencias de publicidade, alô veículos): só lamento informar, mas socializou. E não foi socializado à força por um Estado totalitário ou ditador populista, mas sim por uma força de mercado. Não deixe o paralelo com Marx te iludir. Isso não é um discurso de militante do PSTU, mas sim de alguém com fé nas sinalizações do mercado. Não tem meio termo. Não tem “convivência pacífica”. Se você não é mais dono das ferramentas de produção, lamento informar:  não há mais-valia. Procure outro modelo de atuação onde a remuneração pela propriedade do capital ainda é possível.
E você, que deu a sorte de não estar em uma indústria socializada e ainda terá um emprego na próxima década: seu problema não é criar um blog pra sua empresa ou quantos seguidores conseguir no Twitter para a sua marca. Nem perca tempo contratando estagiário para isso. Bata na porta do seu acionista e diga: “Senhor, tenho uma boa notícia. Nossa organização agora é dona dos meios de produção de mídia. Temos um fabuloso universo socializado para nos comunicar e alavancar nossos negócios. Sem mais pagar pedágio para a burguesia dos Marinho ou dos Civita. Sem mais pagar comissão para os Mendonça ou para os Guanaes”.

http://www.blogdeguerrilha.com.br/2010/04/20/marx-explica-o-que-e-midia-social/

Mídias ajudando ou atrapalhando?

Antes da criança chegar à escola, ela já passou por processos de educação importantes: pelo meio familiar e pela mídia eletrônica. No ambiente familiar, mais ou menos rico cultural e emocionalmente, a criança vai desenvolvendo as suas conexões cerebrais, os seus roteiros mentais, emocionais e suas linguagens. Os pais, principalmente a mãe, facilitam ou complicam, com suas atitudes e formas de comunicação mais ou menos maduras, o processo de aprender a aprender dos seus filhos.

A criança também é "educada" pela mídia, principalmente pela televisão. Aprende a informar-se, a conhecer - os outros, o mundo, a si mesmo - a sentir, a fantasiar, a relaxar, vendo, ouvindo, "tocando" as pessoas na tela, que lhe mostram como viver, ser feliz e infeliz, amar e odiar. A relação com a mídia eletrônica é prazerosa - ninguém obriga - é feita através da sedução, da emoção, da exploração sensorial, da narrativa - aprendemos vendo as estórias dos outros e as estórias que os outros nos contam.
Mesmo durante o período escolar a mídia mostra o mundo de outra forma - mais fácil, agradável, compacta - sem precisar fazer esforço. Ela fala do cotidiano, dos sentimentos, das novidades. A mídia continua educando como contraponto à educação convencional, educa enquanto estamos entretidos.

A educação escolar precisa compreender e incorporar mais as novas linguagens, desvendar os seus códigos, dominar as possibilidades de expressão e as possíveis manipulações. É importante educar para usos democráticos, mais progressistas e participativos das tecnologias, que facilitem a evolução dos indivíduos. O poder público pode propiciar o acesso de todos os alunos às tecnologias de comunicação como uma forma paliativa, mas necessária de oferecer melhores oportunidades aos pobres, e também para contrabalançar o poder dos grupos empresariais e neutralizar tentativas ou projetos autoritários.
Se a educação fundamental é feita pelos pais e pela mídia, urgem ações de apoio aos pais para que incentivem a aprendizagem dos filhos desde o começo das vidas deles, através do estímulo, das interações, do afeto. Quando a criança chega à escola, os processos fundamentais de aprendizagem já estão desenvolvidos de forma significativa. Urge também a educação para as mídias, para compreendê-las, criticá-las e utilizá-las da forma mais abrangente possível.
A educação para os meios começa com a sua incorporação na fase de alfabetização. Alfabetizar-se não consiste só em conscientizar os códigos da língua falada e escrita, mas dos códigos de todas as linguagens do homem atual e da sua interação. A criança, ao chegar à escola, já sabe ler histórias complexas, como uma telenovela, com mais de trinta personagens e cenários diferentes. Essas habilidades são praticamente ignoradas pela escola, que, no máximo, utiliza a imagem e a música como suporte para facilitar a compreensão da linguagem falada e escrita, mas não pelo seu intrínseco valor. As crianças precisam desenvolver mais conscientemente o conhecimento e prática da imagem fixa, em movimento, da imagem sonora ... e fazer isso parte do aprendizado central e não marginal. Aprender a ver mais abertamente, o que já estão acostumadas a ver, mas que não costumam perceber com mais profundidade (como os programas de televisão).
Antes de pensar em produzir programas específicos para as crianças, convém retomar, estabelecer pontos com os produtos culturais que lhes são familiares. Fazer re-leituras dos programas infantis, re-criação desses mesmos programas, elaboração de novos conteúdos a partir dos produtos conhecidos. Partir do que o rádio, jornal, revistas e televisão mostram para construir novos conhecimentos e desenvolver habilidades. Não perder a dimensão lúdica da televisão, dos computadores. A escola parece um desmancha-prazeres. Tudo o que as crianças adoram a escola detesta, questiona ou modifica. Primeiro deve-se valorizar o que é valorizado pelas crianças, depois procurar entendê-lo (os professores e os pais) do ponto de vista delas, crianças, para só mais tarde, propor interações novas com os produtos conhecidos. Depois podem-se exibir programas adaptados à sua sensibilidade e idade, programas que sigam o mesmo ritmo da televisão, mas que introduzam alguns conceitos específicos que, aos poucos, irão sendo incorporados.

domingo, 28 de novembro de 2010

Idéia bacana para utilizar o twitter e o facebook

McDonald’s lança novo sabor de café usando Twitter e Facebook

O McDonald’s adotou uma estratégia diferente para promover seu novo sabor de café, a empresa optou por usar conteúdo livre, não comprando nenhum tipo de anúncio, como parte da campanha. O novo sabor se trata do “Caramel Mocha”, uma nova opção que está disponível na linha de bebidas expressas da rede de fast food.

Isso quer dizer que os promoteds topics no Twitter ou alguma ação no Facebook Deals estão descartadas.
Para a divulgação, 3 copos gigantes do novo McCafe foram escondidos em 9 cidades-alvo: Atlanta, Chicago, Cincinnati, Dallas, Los Angeles, New Haven, Conn., Salt Lake City, Tampa Bay, Fla., e Washington.
A empresa irá utilizar as suas contas locais e nacionais no Twitter e Facebook para dar aos fãs pistas sobre onde as xícaras de café estão escondidas. O primeiro usuário a encontrar uma xícara vai receber um ano inteiro de McCafe grátis, 100 finalistas receberão cupons para bebidas grátis.
Para gerenciar toda a ação, o McDonald’s irá trabalhar com agências locais de RP, para cuidar do Twitter, assim como para gerar buzz.

http://www.midiassociais.net/2010/11/mcdonalds-lanca-novo-sabor-de-cafe-usando-twitter-e-facebook/#more-5298

Odeio fofocas sobre mídias sociais

Brastemp atinge 1 milhão de visualizações no Youtube

Criada pela DM9DDB, a campanha “Inspiração muda tudo. E a vida fica assiiim…uma Brastemp”, lançada recentemente e executada através de 11 estacões de rádio em São Paulo onde quem estava no trânsito era convidado a sorrir para o motorista ao lado, alcançou 1 milhão de visualizações no Youtube com seu video promocional. A marca vem criando iniciativas de mídias sociais bem interessantes, incluindo ações de transmídia. Os números são excelentes.

http://www.midiassociais.net/2010/11/brastemp-atinge-1-milhao-de-visualizacoes-no-youtube/#more-5423

Fofoquinhas da Net sobre mídias sociais

Popularidade nas mídias sociais vale um carro da Nissan

A Nissan vai usar as mídias sociais para presentear o público com dois veículos 0 km. A ação começa com um cadastro, que deve ser feito no site oficial da promoção. Depois disso, os usuários do Twitter já cadastrados na promoção deverão escrever a frase “Quero Trocar Meu Carro Por Este Carrão” e pedir para que seus amigos retuitem a mensagem. O primeiro tuiteiro que conseguir bater a marca de 44.500 retuites na frase ganhará um Tiida Hatch.
A ação também acontece no Facebook e o internauta que quiser participar deverá trocar a sua foto do perfil por uma outra,em que apareça segurando um anuncio da promoção – divulgado nas revistas de grande circulação do País. A partir daí a mecânica é parecida com a do Twiiter: ele tem que conseguir com que 44.500 pessoas “curtam” a foto do perfil primeiro que todo mundo para conseguir ganhar um Tiida Sedan.
A promoção é válida até o dia 22 de dezembro e pretende fortalecer a marca Nissan dentro do ambiente das redes sociais, além de oferecer uma espécie de presente ao público pela chegada do final do ano. O regulamento completo da promoção também está disponível no site oficial.

http://www.midiassociais.net/2010/11/popularidade-nas-midias-sociais-vale-um-carro-da-nissan/#more-5402

sábado, 27 de novembro de 2010

Para descontrair um pouco

O nosso grande mestre e idolo de muitos, continua aprontando das suas.
Como a TV é interessante, tem horas que eu nem acredito.
Dale grande Sílvio Santos.

Mídias exteriores

Não existe uma definição correta do que seja exatamente Midias Exeriores, para os americanos por exemplo, tudo que está nas ruas é considerado mídia exterior, daí o termo outdoor, mesmo em casos de painéis instalado em estádios de futebol, em ginásios esportivos e em aeroportos.
Existem várias formas de mídias exteriores, vou falar de três mais utilizados. Outdooor, painéis e mobiliário urbano.
Outdoor: tradicionalmente sua medida é 3m altura por 9m largura. Com veiculação feita quinzenalmente, o custo dele vai variar de acordo com o material utilizado, com a sua forma, se ele vai ser vazado, se vai ter iluminação (que gera maior visualização das pessoas), se vai ter ter algo que saia das medidas padrões. Tudo isso isso varia, mas eu particularmente gosto muito desta mídia que normalmente não é uma mídia tão cara.

Painéis: Os paineis são divididos em Urbanos e Rodoviários, variam de tamanho e forma, mas seu matérial normalmente é mais resistente que os de outdoor.
Urbanos: Normalmente são instalados em topos de prédios, terrenos se edificações ou junto de outdoors,
Rodoviários: Com as mesmas características dos painéis urbanos, mas com tamanho maior, pois eles precisam ser vistos de maior distância.
Dentre as várias formas de painéis temos:
Backlight (iluminação feita por trás do anúncio)
Frontlight  (iluminação feita pela frente do anúncio), tanto o back como front são montados sobre estruturas métalicas apoiadas em altos postes, com a intensão de proporcionar uma melhor visualização,
Triedro, tem o mesmo estilo de um outdoor, mas é formado por várias longarinas verticais de metal, que permitem formar mais de uma propaganda, enquanto o outdoor anuncia um cliente o triedro pode anunciar dois ou três clientes.
Painel eletrônico, surgiu com a inveção dos leds, que possuem uma melhor qualidade que as lâmpadas, podendo acender e apagar várias vezes sem queimar.
Luminoso: são paineis colocados no alto dos prédios, ele é feito com luzes de neon, grande variedade de cores e ainda consegue simular movimentos.
Empena: são painéis gigantescos normalmente que ficam nas laterais de prédios, os anúncios podem ser pintados diretamente no prédio ou serem impressos em ploter de tela com lona e podem ser iluminados ou não.
Busdoor: São outdoors menores colocados atrás de onibus, ou seja, outdoor ambulante, está mídia até pouco tempo era muito pouco explorada.

Mobiliário urbano: Uma peça pode ser considerada mobiliário urbano, se não for nenhum tipo de; outdoor, busdoor, ou painel. São várias formas deste tipo de mídia: abrigo de ônibus, abrigo de táxi, banca de jornais, bando de praças, babnheiro público, bicicletaria, grade de proteção de pedestres e mapas de informações de cidades.

Abaixo seguem várias formas destas mídas faladas acima: (Outdoor, Painéis, Mobiliáros Urbanos)